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domingo, março 16, 2025

Alckmin acredita em redução do dólar e critica volatilidade do mercado

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O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira que o mercado financeiro é “estressado” e que a tendência é de queda para o dólar, que vinha subindo devido a preocupações fiscais. Após um período de alta, a moeda americana começou a cair na última quinta-feira, influenciada pelo anúncio de um corte de R$ 25,9 bilhões nas despesas públicas para alcançar a meta fiscal.

O dólar, que chegou a testar os R$ 5,70, agora opera em torno de R$ 5,42. “O câmbio é flutuante, do mesmo jeito que ele subiu ele reduz, ele tem oscilações. A tendência é que caia mais, é que o mercado é estressado, não tem nenhuma razão para ter ido no patamar que foi. Então, a tendência é que ele caia”, declarou Alckmin, que está no exercício da Presidência.

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O cenário externo também contribui para a queda da moeda. Nesta terça-feira, o dólar ampliou suas perdas após o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reforçar as expectativas de cortes na taxa de juros americana ainda este ano.

Por volta das 14h, a moeda americana registrava uma queda de 0,98%, cotada a R$ 5,42.

Tensões com Milei

Alckmin também negou que as divergências entre os governos brasileiro e argentino afetem a relação comercial entre os dois países: “São relações de Estado. O mau gosto do Milei é assunto dele. Temos que fortalecer as relações de Estado”.

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O presidente argentino, Javier Milei, foi o único chefe de Estado do Mercosul que não compareceu à cúpula realizada no Paraguai na segunda-feira, 8. Em meio à crescente tensão com o presidente brasileiro, Milei participou da Conferência Política de Ação Conservadora (Cpac) no último fim de semana em Balneário Camboriú (SC), ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Lula, que participou da reunião do Mercosul e segue em agendas na Bolívia, comentou que a ausência de Milei na cúpula é “uma bobagem imensa” e que o presidente argentino foi à Cpac “perder tempo”.

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