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sábado, novembro 2, 2024

Professores paulistas protestam contra uso de tecnologias digitais nas escolas

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Os docentes das escolas públicas do estado de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira, 13 de maio, um movimento de resistência às plataformas digitais adotadas nas instituições de ensino desde o ano anterior. Esse sistema, que inclui aplicativos e conteúdos impulsionados por inteligência artificial, enfrenta forte repúdio por parte dos educadores.

A greve dos aplicativos, promovida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), está prevista para se estender até o dia 19 de maio. Durante esse período, os profissionais da educação se comprometem a não utilizar essas tecnologias em todas as escolas, como forma de protesto.

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De acordo com o sindicato, os aplicativos minam a autonomia dos professores em sala de aula. O método imposto pelo governo estadual é visto como uma interferência prejudicial, que impede os educadores de explorar diferentes abordagens pedagógicas e tem levado ao abandono dos tradicionais livros didáticos.

Além disso, há críticas quanto à qualidade do material digital, que substituiu os livros físicos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) no ano anterior. Segundo relatos da Apeoesp, esses conteúdos digitais continham erros graves de informação. Diante da repercussão negativa, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo voltou a disponibilizar os livros gratuitos.

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Uma medida controversa anunciada pela Secretaria foi a introdução do ChatGPT na criação de material didático para as aulas digitais. Anteriormente, essa responsabilidade era dos próprios professores, que agora terão que revisar os conteúdos gerados pela inteligência artificial. As aulas virtuais produzidas pelo ChatGPT também passam por avaliação para garantir sua adequação aos padrões educacionais estabelecidos pela pasta.

Apesar da tentativa de modernização do ensino, a Apeoesp reforça a importância de preservar a liberdade de cátedra dos professores e de valorizar sua expertise no processo educacional.

Até o momento, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo não se pronunciou sobre a mobilização dos professores.

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