Sebastião Salgado, referência mundial na arte da fotografia, faleceu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos. O artista vinha enfrentando problemas de saúde decorrentes de uma malária adquirida há mais de duas décadas, e buscava, até recentemente, novas possibilidades terapêuticas.
Em uma entrevista concedida à imprensa no final de abril, Salgado mencionou estar testando um tratamento que, segundo ele, vinha lhe proporcionando mais disposição. A tentativa de retomar o vigor físico demonstrava o desejo de manter sua rotina ativa e seguir contribuindo com os projetos aos quais era profundamente dedicado.
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A notícia de sua morte foi confirmada pelo Instituto Terra, organização ambiental fundada por ele e sua esposa, Lélia Deluiz Wanick Salgado. Em nota, a instituição destacou a trajetória transformadora do fotógrafo: “Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo”, escreveu a equipe. “Ao lado de sua companheira de vida, semeou esperança onde havia devastação e mostrou que restaurar o meio ambiente é também um ato de amor à humanidade”.
Reconhecido globalmente, Salgado eternizou realidades marcantes em preto e branco, como a vida dos trabalhadores em Serra Pelada, nos anos 1980. Deixa como legado não apenas imagens icônicas, mas um compromisso com causas sociais e ambientais.
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Ele é lembrado com carinho por sua família: a esposa, os filhos Juliano e Rodrigo, e os netos Flávio e Nara.
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