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sexta-feira, junho 13, 2025

Escritor processa Meta por uso indevido de livros em treinamento de IA

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A Meta está enfrentando mais um processo judicial nos Estados Unidos, desta vez movido pelo escritor Christopher Farnsworth. Ele alega que a empresa utilizou “milhares de livros pirateados” para treinar seu modelo de linguagem Llama, que alimenta as mais recentes ferramentas de inteligência artificial generativa da companhia. A ação foi protocolada na última quarta-feira (2).

Conforme a acusação, os livros fazem parte de um banco de dados de 800 GB chamado “Books3”, que teria sido utilizado ilegalmente pela Meta para aprimorar seus chatbots. Farnsworth, autor de obras como Flashmob e The President’s Vampire, argumenta que seus livros estão entre os materiais usados sem autorização.

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O escritor pede uma indenização — cujo valor não foi divulgado — e exige que a empresa de Mark Zuckerberg cesse imediatamente o uso desse conteúdo em suas iniciativas de IA.

Meta enfrenta série de processos similares

A Meta não é novata em enfrentar esse tipo de acusação. Além do processo movido por Farnsworth, a empresa já responde a outras ações de escritores e figuras públicas, como a atriz e comediante Sarah Silverman. Desde o ano passado, Silverman e outros autores têm alegado que a gigante da tecnologia tem utilizado conteúdo protegido por direitos autorais sem permissão para treinar suas inteligências artificiais.

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As empresas envolvidas, incluindo a OpenAI, defendem o uso “justo” desses materiais, alegando que os processos podem prejudicar o avanço da indústria da IA. Contudo, os autores buscam compensações financeiras e o fim da utilização indevida de suas obras.

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