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terça-feira, setembro 10, 2024

OMS afirma que uso de celulares não apresenta risco comprovado de câncer no cérebro; entenda

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Um estudo recente financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicado na revista Environment International revelou que não há evidências concretas de que o uso de celulares esteja relacionado ao surgimento de câncer no cérebro. Conduzido pela Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa), o estudo revisou mais de 5.000 pesquisas, abrangendo um período entre 1994 e 2022, e focou na análise da relação entre radiofrequências emitidas por celulares e o risco de tumores no sistema nervoso central.

A revisão sistemática incluiu 63 estudos observacionais realizados em 22 países, examinando a exposição a radiofrequências provenientes de celulares, monitores de bebês, antenas de transmissão, entre outros. O objetivo era verificar se essa exposição aumentaria as chances de desenvolvimento de câncer no cérebro ou em outras partes do sistema nervoso. O resultado foi claro: não houve evidências que demonstrassem um risco significativo de câncer cerebral relacionado à radiação de dispositivos móveis, independentemente do tempo de uso ou da frequência das chamadas.

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Embora a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), parte da OMS, ainda classifique a radiação de radiofrequência como “possivelmente cancerígena para humanos”, a classificação baseia-se em uma análise anterior, realizada em 2011, e não reflete os resultados das pesquisas mais recentes.

A IARC já anunciou planos para uma nova avaliação do impacto da tecnologia 5G, programada para 2025. Até agora, não há indícios de que o 5G represente um risco maior, mas a necessidade de estudos adicionais foi destacada.

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Este estudo, conduzido pela Arpansa, é considerado um dos mais abrangentes sobre o tema, reforçando a conclusão de que não há evidências científicas sólidas que conectem o uso de celulares ao desenvolvimento de câncer no cérebro.

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