Após a determinação de bloquear a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sofreram ataques cibernéticos na última semana. As investigações iniciais apontam que os ataques foram do tipo DDoS (negação de serviço), sobrecarregando os sistemas com acessos simultâneos para derrubar as redes.
Um grupo hacker assumiu a autoria dos ataques, alegando que a ação foi uma resposta à decisão judicial de bloquear a plataforma X, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes. Além do STF e da Anatel, os sistemas da Polícia Federal e o escritório de advocacia Barci de Moraes, ligado à família do ministro, também foram atingidos.
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STF e Anatel reagem rapidamente aos ataques
O Supremo Tribunal Federal confirmou que seus sistemas ficaram fora do ar por cerca de 10 minutos, mas foram restaurados rapidamente após a implementação de novas medidas de segurança. Em comunicado oficial, o STF informou: “A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e não houve nenhum prejuízo operacional ao Tribunal.”
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A Anatel também relatou instabilidades em seus sistemas, que foram resolvidas pela equipe técnica da agência. A instituição destacou que, como uma organização pública de grande relevância, é um alvo frequente de ataques cibernéticos, especialmente em momentos de decisões sensíveis. “Após a decisão do STF de bloquear o X, observamos um aumento esperado nesses ataques, o que ocasionou instabilidades momentâneas. Em resposta, nossa equipe de TI agiu de forma contínua para mitigar os impactos e garantir a segurança das operações”, afirmou a Anatel.
Diante da intensificação dos ataques, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) emitiu uma recomendação para que todos os órgãos públicos reforcem suas defesas cibernéticas, a fim de evitar novos incidentes.
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