Em 2021, o agronegócio brasileiro foi responsável por 27,4% do PIB nacional, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Este setor, apesar de sujeito a riscos climáticos, políticos e de mercado, destaca-se como um dos principais motores de desenvolvimento do país.
Estudos da ONU indicam que, até 2025, o Brasil se tornará um dos maiores produtores de alimentos do mundo, alimentando mais de 1,2 milhões de pessoas com seus grãos. O país é um gigante na produção e exportação de grãos e proteína animal, mas enfrenta desafios como desperdício na produção, problemas logísticos, questões socioambientais, burocracia e falta de mão de obra qualificada.
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A inovação no agronegócio tem sido impulsionada pelo crescimento das agtechs — startups focadas em soluções tecnológicas para o campo. Essas empresas ajudam a resolver problemas do setor, oferecendo tecnologias acessíveis e eficientes que aumentam a produtividade e simplificam processos tanto para produtores rurais quanto para a agroindústria.
O uso de tecnologias avançadas, como automação, conectividade, robótica, big data, inteligência artificial, Internet das Coisas, e imagens de satélite, tem sido fundamental para enfrentar as principais dificuldades no campo, como controle biológico inadequado, escassez de água e instabilidades climáticas. Essas ferramentas melhoram a eficiência, a produtividade e reduzem custos.
Um estudo realizado pela Embrapa, Sebrae e Inpe revela que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam soluções digitais em seus processos, e 40% dos pecuaristas adotam novos canais de compra e venda de insumos. Isso demonstra a abertura dos produtores para a inovação e o impacto positivo da tecnologia na produção agrícola.
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Investir em agtechs é essencial para o futuro do agronegócio brasileiro. Essas empresas não apenas beneficiam os produtores rurais, mas também fortalecem todo o ecossistema, garantindo que o consumidor final tenha acesso a alimentos de qualidade. Como afirma Guilherme Seabra, “investir em inovação no campo é investir no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a segurança alimentar do país.”
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