Segundo dados do Euromonitor, o consumo de chás no Brasil entre 2013 e 2020, apresentou um crescimento de 25%, quase o dobro da média mundial. Com isso, a marca de chás orgânicos, Iamaní, está se destacando neste mercado.
Criada em 2019, a empresa começou com um investimento de 90 mil reais, o primeiro produto foi um chá para mulheres que estão amamentando. Hoje, a linha de saúde da mulher da Iamaní inclui cinco produtos, como o Chá Orgânico Deusa do Amor e o Chá Orgânico Mulher Madura.
Ao todo, a empresa oferece 21 produtos em sachê, divididos em linhas como chás da noite e chás do dia. Aproveitando essa tendência, a Iamaní diversificou seu portfólio ao lançar versões geladas da bebida, além dos tradicionais sachês para infusão.
Segundo Mayara Boaretto, uma das fundadoras, a cultura e o consumo de chás estão crescendo significativamente no Brasil. A empresa sentia a sazonalidade nas vendas durante o verão, pois os chás quentes são menos procurados nesta estação.
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A solução foi lançar chás gaseificados em latinhas, possibilitando o consumo em diversos locais, como ruas, restaurantes, festivais de música e academias.
Ligia Aquino, sócia de Mayara, explicou que a estratégia de expansão já fazia parte do plano de negócios, a empresa pesquisou e desenvolveu produtos que mantivessem a mesma qualidade dos chás quentes como orgânicos, feitos com plantas brasileiras e oriundos de uma cadeia diversa de produtores familiares.
Os chás gelados, uma novidade, foram lançados em três sabores: Energia Vital, Elixir do Amor e Super Detox. A produção desses novos produtos envolve desafios, como encontrar fornecedores de matérias-primas e desenvolver processos de carbonatação e pasteurização.
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A Iamaní trabalha diretamente com mais de 106 famílias agricultoras, organizadas em cooperativas e associações de oito estados brasileiros, incluindo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os produtos da marca estão presentes em mais de mil pontos de venda em todo o Brasil, com maior consumo nas regiões Sul e Sudeste.
Para 2024, a empresa projeta vender cerca de 220 mil caixinhas de chá, o que equivale a aproximadamente 4 milhões de xícaras, a marca espera faturar 6 milhões de reais, com 60% da receita proveniente de vendas B2B e 40% de vendas B2C.
Em 2023, o faturamento foi de 3,9 milhões de reais, um crescimento significativo em relação aos 1,9 milhão de reais em 2022.
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