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quarta-feira, fevereiro 19, 2025

Neuralink, de Elon Musk, vai ser implantado em segundo paciente

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A Neuralink, empresa de implantes cerebrais fundada por Elon Musk, se prepara para realizar o implante em um segundo paciente humano, conforme confirmado pelo bilionário. Musk prevê que no futuro a tecnologia poderá conceder “superpoderes cibernéticos” aos indivíduos, permitindo, por exemplo, que amputados controlem membros robóticos com maior agilidade do que antes.

Em uma série de postagens no X, Musk afirmou que a tecnologia da Neuralink também poderia tratar epilepsia e curar totalmente a paralisia, embora reconheça que esta última é um “problema difícil, mas solucionável”. Ele também sugeriu que, no futuro, os usuários poderiam controlar o robô humanoide da Tesla, o Optimus, utilizando apenas seus pensamentos.

As previsões otimistas seguiram uma rara atualização pública sobre o progresso da empresa, onde o CEO revelou planos para implantar seu chip cerebral experimental em um segundo paciente humano dentro da próxima semana, apesar de problemas de hardware enfrentados no primeiro implante, que se separou parcialmente do cérebro semanas após a cirurgia. 

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Para evitar problemas como o ocorrido com o primeiro paciente, a Neuralink está implementando medidas para melhorar a integração do dispositivo no cérebro, isso inclui esculpir o crânio para um melhor encaixe do dispositivo, inserir os fios mais profundamente no cérebro e eliminar bolhas de ar deixadas após a cirurgia. 

Além disso, a empresa está desenvolvendo um dispositivo aprimorado que poderia “dobrar a largura de banda” do modelo atual. Embora as previsões de Musk sejam frequentemente ambiciosas e hiperbólicas, especialistas recomendam ceticismo. A tecnologia de interface cérebro computador, robótica e veículos autônomos, áreas nas quais Musk faz previsões, ainda estão em estágios iniciais de desenvolvimento. 

Mesmo que controlar um membro robótico com velocidade sobre-humana ou comandar o Optimus com pensamentos seja teoricamente possível, tais avanços estão muito distantes e são mais prováveis de serem utilizados para tratamento médico do que para aprimoramento de indivíduos saudáveis.

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A expectativa de que a Neuralink permite aos humanos se fundirem com a inteligência artificial também é vista como uma possibilidade distante, aplicações de curto prazo, como tratar ou curar paralisia e restaurar a visão, ainda são experimentais e aprovadas apenas para ensaios clínicos monitorados de perto. 

A falta de transparência da empresa dificulta a avaliação precisa do desenvolvimento e desempenho da tecnologia no mundo real. As atualizações são frequentemente seletivas, limitadas e apresentadas de forma escassa nas transmissões ao vivo e tweets de Musk, o que acrescenta incerteza sobre o verdadeiro progresso da empresa.

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