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terça-feira, abril 22, 2025

Drones e Inteligência Artificial mudam a dinâmica da guerra na Ucrânia

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O uso de armas automatizadas em combates não é novidade, mas a guerra na Ucrânia intensificou a aplicação de drones autônomos comandados por Inteligência Artificial (IA). Essa evolução tecnológica tem desafiado limites éticos e legais, transformando o país em um celeiro de armas avançadas.

Segundo informações da Folha de São Paulo, publicadas neste domingo (8), empresas ucranianas têm investido na militarização da tecnologia de consumo. Este movimento resulta na criação de sistemas de armas mais inteligentes e letais, capazes de operar quase autonomamente.

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A Vyriy, uma das empresas citadas, desenvolve “drones assassinos” — quadricópteros ágeis e silenciosos que, guiados por software, podem mirar, rastrear e perseguir alvos. Este avanço é visto como essencial para manter a Ucrânia competitiva na guerra contra a Rússia, atraindo investimentos do governo e da iniciativa privada para a criação de drones e outras armas tecnológicas.

Apesar dos desafios éticos e regulatórios, a rápida evolução tecnológica na Ucrânia tem chamado a atenção de potências como os Estados Unidos.

Preocupação internacional com drones autônomos

Embora a produção de armamentos na Ucrânia não rivalize com os avanços dos Estados Unidos ou China, onde os investimentos são mais robustos, a crescente capacidade do país em desenvolver drones autônomos tem gerado preocupações. Esses drones, frequentemente programados em locais improvisados e com códigos disponíveis na internet, levantam alertas sobre possíveis ataques terroristas.

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Um artigo do New York Times, publicado no final do ano passado, destaca a preocupação das Nações Unidas com o avanço da IA no setor militar. A principal inquietação é como decisões de vida ou morte podem ser delegadas à IA, potencialmente resultando em vítimas não intencionais.

A combinação de drones e Inteligência Artificial na guerra na Ucrânia não só redefine estratégias militares, mas também coloca em discussão a ética e a legalidade do uso de tecnologias autônomas em conflitos armados. Com a crescente atenção internacional, o futuro das guerras e a regulamentação dessas tecnologias se tornam temas centrais no cenário global.

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