Um paciente entra em um quarto de hospital, senta-se e começa a conversar com um médico. Mas, neste caso, o médico é um holograma. Isso pode parecer ficção científica, mas é a realidade para alguns pacientes do Hospital Regional Crescent, em Lancaster, Texas.
Em maio, o grupo hospitalar iniciou uma parceria com a Holoconnects, uma empresa de tecnologia digital sediada nos Países Baixos, para oferecer aos pacientes a possibilidade de consultar seus médicos remotamente como hologramas.
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Cada Holobox – o dispositivo de 2,10 metros de altura da empresa, que exibe um vídeo ao vivo em 3D realista de uma pessoa – custa US$ 42 mil, com uma taxa de serviço anual adicional de US$ 1.900, segundo o New York Times.
A imagem de alta qualidade dá ao paciente a sensação de que o médico está presente, quando na realidade o médico está a quilômetros de distância, olhando para câmeras e displays que mostram o paciente. O sistema permite que o paciente e o médico tenham uma consulta em tempo real semelhante a uma conversa pessoal. Por enquanto, o serviço é utilizado principalmente para consultas pré e pós-operatórias.
Os executivos da Crescent Regional, que planejam expandir o atendimento para consultas tradicionais, acreditam que isso melhora a experiência remota do paciente. “Alguns dos benefícios do holograma são menos tangíveis, mas ainda melhoram significativamente a experiência do paciente”, disse Steve Sterling, diretor administrativo da divisão norte-americana da Holoconnects.
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Embora Sterling tenha afirmado ao NYT que a Crescent Regional é a primeira aplicação hospitalar para o Holobox, os serviços hospitalares estão usando a tecnologia com mais frequência. Doze hotéis possuem um Holobox e há planos para instalar o sistema em mais 18 locais, informou Sterling.
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