A Amazon anunciou uma nova seção em seu site dedicada a produtos acessíveis, enviados diretamente da China. A notícia foi revelada na quarta-feira (26) durante uma apresentação para vendedores e imprensa americana.
A gigante do varejo já opera como um marketplace global, oferecendo “compras internacionais” que permitem a aquisição de produtos de diferentes vendedores, inclusive da China. Com a nova estratégia, a empresa criará uma seção especial com produtos extremamente baratos, muitos custando menos de US$ 20 (R$ 110,50).
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A varejista declarou que continuará investindo para diversificar seu catálogo. A nova seção incluirá acessórios de moda, itens de estilo de vida, produtos de uso pessoal e artigos de decoração.
Uma mudança significativa no modelo de vendas é que os vendedores chineses agora poderão enviar produtos diretamente para clientes nos EUA, eliminando a necessidade de enviar mercadorias para os armazéns da Amazon. A empresa acredita que isso reduzirá os custos para os vendedores.
Além disso, a nova seção de importados baratos terá um prazo de entrega diferenciado, com produtos chegando em até 11 dias após a compra. O anúncio foi feito nos EUA, e não há previsão de quando a Amazon Brasil adotará recurso semelhante.
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Concorrência com Shein e Temu
A nova iniciativa da Amazon visa competir diretamente com plataformas como Shein e Temu, varejistas chinesas que vêm crescendo rapidamente nos EUA e globalmente, oferecendo produtos a preços muito baixos. A Shein, com sede em Singapura, tem um valor de mercado estimado em US$ 45 bilhões (R$ 247,62 bilhões), enquanto a Temu, lançada há menos de dois anos, já conta com mais de 130 milhões de clientes no mundo.
A Amazon ainda não informou a data de lançamento da nova seção, mas os cadastros de novos produtos devem começar entre setembro e dezembro.
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