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segunda-feira, setembro 9, 2024

Amazon investe R$ 5 milhões em startups que visam às mudanças climáticas

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Questões sobre as mudanças climáticas são uma pauta frequente em nossa sociedade. E com isso em mente, a Amazon anunciou um projeto que vai investir R$ 5 milhões para bancar os custos operacionais de startups climáticas que vão utilizar a sua plataforma de nuvem. 

A iniciativa é uma concessão de crédito para as empresas para quitar o uso da Amazon Web Service (AWS) e outros serviços. Além disso, tem parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), que vai financiar startups que atuam no setor de energia renovável, de baixo carbono, remoção de carbono ou sustentabilidade em agricultura e alimentação.  

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“Programas como esse são grande parte da nossa estratégia para ajudar a identificar startups que estão resolvendo problemas complexos usando a nuvem”, destaca Kathryrn Van Nuys, chefe global de startups da AWS. 

A Compute for Climate Fellowship, nome dado pela Amazon para a sua bolsa de investimentos, escolheu ao todo quatro startups para investir. A primeira foi a Realta Fusion, fundada em 2022 a empresa desenvolve sistemas de compactos de energia de fusão com espelhos magnéticos, a fim de descarbonizar o calor e a energia industrial. 

Além disso, a empresa tem o foco em desenvolver uma espécie de simulação inédita de estabilidade de plasma, que é um requisito crítico para usinas de fusão e apenas com alguns supercomputadores no mundo iria ser possível realizar tais simulações. 

“Se eles conseguirem fazer esse tipo de trabalho na nuvem, isso permitirá que outros façam o mesmo, em vez de precisarem de supercomputadores especializados”, diz Van Nuys.

A segunda startup é a Coastal Carbon, empresa que está construindo modelos utilizando imagens de satélite para rastrear e medir o crescimento de vegetação em locais subaquáticos. Com o acesso a tecnologia da Amazon, vai ser possível treinar os modelos independentes de satélite, podendo identificar e quantificar carbono nos oceanos. 

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Localizada no Reino Unido, a Fitoforma usa de biotecnologia, IA e a agricultura para desenvolver plantas mais resistentes ao clima a partir da genética. Com a AWS, vai ser possível melhorar a precisão da plataforma enquanto insights da genética vegetal, assim, conseguindo desenvolver uma variedade de plantas.

Utilizando IA para o tratamento de água, a Xatoms busca através da computação quântica descobrir moléculas que podem purificar água poluída. O intuito da empresa é desenvolver seu algoritmo de Inteligência Artificial para analisar dados químicos e assim realizar uma simulação de moléculas que vão purificar a água. 

Questões sobre o aquecimento global são sempre pautas em nossas semanas, com a terra aquecendo e uma poluição desenfreada da sociedade como um todo, a Amazon busca fomentar o mercado verde em busca de soluções para o lugar que vivemos. 

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