Uma descoberta impressionante no litoral paulista deixou a comunidade científica em estado de alerta. Um tubarão galhudo siamês, com duas cabeças, foi encontrado nas águas de Ilhabela, no estado de São Paulo, algo jamais registrado antes na natureza para essa espécie.
O exame realizado por especialistas do Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente (Ibimm) revelou que o animal apresentava órgãos duplicados e estruturas independentes, características típicas de gêmeos siameses. O fenômeno é extremamente raro e levanta sérias preocupações sobre as condições dos ecossistemas marinhos.
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Conhecido por habitar áreas costeiras rasas, como baías e estuários, o tubarão galhudo pode atingir até quatro metros de comprimento e gerar até 12 filhotes após um longo período de gestação. No entanto, a espécie encontra-se ameaçada, em grande parte devido à pesca predatória e à degradação ambiental.
Pesquisadores apontam que mutações como essa podem ser resultado de uma combinação de fatores, como contaminação por metais pesados, poluição dos oceanos e alterações genéticas espontâneas. Tubarões, situados no topo da cadeia alimentar, tendem a acumular toxinas ao longo da vida, o que pode comprometer seu desenvolvimento natural.
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O achado reforça a necessidade urgente de proteger os ambientes marinhos e intensificar pesquisas sobre as consequências da atividade humana nos oceanos. Anomalias como a do tubarão siamês servem de alerta para a vulnerabilidade da vida marinha diante dos impactos ambientais.
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