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terça-feira, abril 22, 2025

Governo investe em tecnologia para monitoramento de facções criminosas

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) pretende adotar um sistema de inteligência artificial para auxiliar no monitoramento de indivíduos suspeitos de ligação com facções criminosas. A tecnologia de reconhecimento facial será aplicada na análise de imagens encontradas em redes sociais, bases de dados governamentais, fontes policiais, do Judiciário, além de portais da transparência e juntas comerciais.

A iniciativa faz parte de um processo de aquisição conduzido pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com um investimento total de R$ 1,5 milhão. O projeto conta com a participação da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Civil do Distrito Federal e da Secretaria de Administração Penitenciária do Pará. O plano prevê a compra de 11 sistemas para análise de padrões faciais, cada um avaliado em R$ 142,8 mil.

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De acordo com informações contidas no edital da licitação, a ferramenta tem como objetivo aprimorar o combate a crimes organizados, explorando possíveis vulnerabilidades no uso de tecnologias por parte de suspeitos monitorados. O estudo técnico que embasa a contratação destaca que organizações criminosas fazem uso de tecnologia para comunicação sigilosa e ações ilícitas, mas também cometem falhas que podem ser identificadas pelos órgãos de segurança.

O documento ressalta que o sistema permitirá uma abordagem preditiva, auxiliando na identificação de ameaças antes que representem riscos concretos à ordem pública. Além disso, o mecanismo poderá ser utilizado em investigações sobre crimes cibernéticos, terrorismo, fraudes financeiras e exploração infantil na internet.

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A ferramenta contratada deverá contar com um algoritmo de reconhecimento facial avançado, capaz de realizar buscas em plataformas como Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e Twitter. Além disso, deverá permitir a correlação de imagens com dados de sites e domínios para aprofundamento das análises.

O contrato prevê ainda a capacitação de profissionais para operar o sistema, incluindo treinamentos sobre metodologias de análise e exploração de dados em ambientes digitais, como a Dark Web e a Deep Web. Segundo o MJSP, a implementação desse sistema representa um avanço no uso da tecnologia para o enfrentamento ao crime organizado, reforçando o trabalho de inteligência das autoridades.

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