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quarta-feira, abril 23, 2025

Fim do ar-condicionado? Nova tecnologia promete resfriar ambientes sem barulho, sem gás e com menos energia

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Pesquisadores do Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), nos EUA, desenvolveram uma tecnologia inovadora que pode transformar completamente a forma como resfriamos ambientes. Utilizando um sistema baseado em magnetismo, essa alternativa pode substituir os tradicionais aparelhos de ar-condicionado, eliminando gases nocivos, reduzindo o consumo de energia e operando de maneira silenciosa.

Diferente dos sistemas convencionais, que dependem de compressores e fluidos refrigerantes, o novo método usa um material especial que reage a campos magnéticos para gerar resfriamento. Esse fenômeno, conhecido como efeito magnetocalórico, faz com que o material absorva e libere calor sem precisar de ventiladores ou motores, tornando o processo mais eficiente e sustentável.

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A chave para esse avanço está em uma liga metálica composta por níquel, cobalto, manganês e índio, que possui uma propriedade atômica única chamada vítreo ferroico. Esse material consegue alterar sua estrutura para otimizar a dissipação de calor, garantindo um resfriamento mais potente e sem impactos ambientais.

Os sistemas de climatização atuais ainda dependem de gases refrigerantes, que podem contribuir para o aquecimento global. Já a tecnologia do resfriamento magnético não emite substâncias poluentes, tornando-se uma opção muito mais ecológica.

Além disso, estudos indicam que esse novo método pode ser até três vezes mais eficiente do que um ar-condicionado comum, reduzindo o consumo de energia elétrica e os custos na conta de luz.

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A inovação não se limita ao resfriamento de ambientes. Empresas de tecnologia já testam essa solução para computadores e eletrônicos, eliminando a necessidade de ventiladores e sistemas volumosos de refrigeração. O setor automobilístico e a medicina também podem se beneficiar dessa descoberta, aplicando o conceito em motores elétricos e equipamentos hospitalares que exigem controle térmico preciso.

Se a tecnologia cumprir o que promete, o futuro pode ser mais fresco, silencioso e sustentável, sem a necessidade de aparelhos de ar-condicionado tradicionais.

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