Um levantamento divulgado pelo IBGE revela que 92,9% dos brasileiros possuem acesso à internet em casa, marcando um salto significativo em relação a 2016, quando o índice era de 68,9%. Apesar desse avanço, as desigualdades ainda são evidentes, especialmente entre as famílias de baixa renda.
O crescimento mais expressivo ocorreu entre a população extremamente pobre, cuja conectividade saltou de 34,7% para 81,8% nos últimos sete anos. Entre aqueles considerados pobres, o aumento foi de 50,7% para 81,8%, destacando a inclusão digital como um fenômeno em expansão, mas ainda incompleto.
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Mesmo assim, cerca de 15,2 milhões de brasileiros continuam sem acesso à internet em suas residências. Desses, quase metade pertence às faixas de extrema pobreza ou pobreza, evidenciando que os mais vulneráveis ainda enfrentam dificuldades para se conectar.
A pesquisa também revelou a importância do celular na vida dos brasileiros. Em 2023, 98,2% dos domicílios tinham pelo menos um aparelho telefônico, índice que se mantém elevado mesmo entre os mais pobres. Para muitas famílias, o celular tem um papel central não apenas na comunicação, mas também no trabalho e no acesso a serviços.
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De acordo com o analista do IBGE Bruno Perez, o celular é visto como indispensável, sendo priorizado até em relação a outros bens de consumo. “Ele é essencial para a comunicação e, muitas vezes, para a busca ou manutenção de um emprego”, explica.
Embora os números mostrem avanços, o compartilhamento de dispositivos em famílias com menos recursos ainda é comum, o que pode limitar o uso pleno das tecnologias disponíveis.
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