A NFL, a Liga Nacional de Futebol Americano, deu um passo significativo ao abrir suas portas para o Private Equity, permitindo que empresas de capital privado adquiram participações minoritárias em times da liga. Essa decisão coloca a NFL ao lado de outras grandes ligas esportivas dos Estados Unidos, como a Major League Baseball (MLB), que já permitem esse tipo de investimento desde 2019.
Com isso, até 10% de cada time da NFL poderá ser adquirido por grupos com participações mínimas de 3%. Entre os fundos já aprovados para essas aquisições estão nomes de peso como Ares Management, Arctos Partners e Sixth Street, além de um consórcio formado por Blackstone, Carlyle, CVC Capital Partners, Dynasty Equity e Ludis.
Esse movimento cria oportunidades significativas para a geração de receitas através de negociações entre fundos de Private Equity e, potencialmente, a venda de participações em times.
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No entanto, as regras impostas pela NFL determinam que cada investidor deve se comprometer a investir pelo menos US$ 2 bilhões na liga, com a possibilidade de dividir esse valor entre várias franquias. Além disso, os fundos poderão possuir participações em até seis equipes por vez, mas devem manter essas participações por um período mínimo de seis anos.
Embora a transição para o Private Equity na liga não deve impactar diretamente as operações diárias dos times, treinadores e jogadores, ela abre caminho para que os proprietários das equipes possam lucrar consideravelmente.
Com as avaliações das equipes subindo, o valor médio de uma equipe da NFL aumentou 14% entre 2022 e 2023, segundo a Forbes, os proprietários terão a oportunidade de embolsar centenas de milhões de dólares em acordos com empresas.
A decisão também pode ajudar os proprietários a arcar com despesas crescentes, como os custos astronômicos de construção de estádios, que frequentemente ultrapassam US$ 1 bilhão. Nos últimos 10 anos, cinco novos estádios foram construídos, e outros estão planejados para os próximos anos.
Com a valorização contínua das equipes e o envolvimento de capital privado, as vendas de times se tornarão mais acessíveis em meio a um mercado cada vez mais aquecido.
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Um exemplo disso foi a recente venda do Washington Commanders, adquirido pelo grupo de investimentos do bilionário Josh Harris por US$ 6,05 bilhões. Antes dessa transação, a venda mais cara havia sido a do Denver Broncos, por US$ 4,6 bilhões em 2022.
Essa nova era de investimentos representa uma evolução significativa para a NFL, permitindo que ela continue a crescer e a se adaptar ao cenário econômico global, ao mesmo tempo em que oferece novas oportunidades de lucro para os proprietários das equipes.
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