A Disney+ planeja intensificar seus esforços para coibir o compartilhamento de senhas a partir de setembro. Durante uma reunião com acionistas, o CEO Bob Iger destacou a importância de assegurar que todos os usuários estejam pagando adequadamente pelo acesso à plataforma, mas não ficou claro se um plano concreto já está em vigor ou se trata-se de mais uma intenção estratégica.
Essa não é a primeira vez que a empresa menciona a questão. Em fevereiro deste ano, alguns assinantes foram notificados sobre possíveis mudanças, e em junho, a Disney+ começou a testar a cobrança de taxas adicionais para contas compartilhadas em mercados selecionados. No entanto, essas medidas ainda não foram amplamente implementadas.
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Apesar de aparentes incertezas na execução, a Disney+ afirma estar determinada a colocar seus planos em prática a partir de setembro. Entretanto, a empresa não divulgou detalhes sobre o valor adicional que será cobrado dos assinantes que continuarem compartilhando suas contas.
Outros serviços de streaming, como a Netflix, já adotaram políticas semelhantes, cobrando um valor adicional por usuário extra. No Brasil, a Netflix cobra R$ 12,90 por perfil adicional, uma medida que tem ajudado a aumentar a receita da plataforma.
Ajustes nos preços e expansão de conteúdo
Além das novas medidas de controle de acesso, Bob Iger anunciou um aumento nos preços da Disney+, Hulu e ESPN Plus nos Estados Unidos a partir de outubro. O executivo acredita que a ampliação da oferta de conteúdo, incluindo a adição da programação da ABC News Live, compensará o aumento nos preços.
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No Brasil, o Disney+ já passou por um reajuste significativo em maio, após a fusão com o conteúdo do extinto Star+. Atualmente, o plano Padrão custa R$ 43,90 mensais, enquanto o Premium, que oferece maior qualidade de imagem e acesso a mais canais da ESPN, sai por R$ 62,90.
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