A Delta Air Lines está em confronto com a Microsoft após um “apagão cibernético” que teria resultado em um prejuízo estimado em US$ 500 milhões para a companhia aérea. O problema foi causado por uma atualização que gerou incompatibilidades com o sistema de segurança da CrowdStrike. Em entrevista à CNBC, o CEO da Delta, Ed Bastian, disparou críticas contra a Microsoft, chamando-a de “provavelmente a plataforma mais frágil” e comparando-a desfavoravelmente com a Apple.
Bastian destacou que o incidente, ocorrido em uma sexta-feira, levou ao cancelamento de mais de 5 mil voos, e afirmou que a Delta busca indenização pela falha. A Microsoft, por sua vez, revelou que o apagão afetou 8,5 milhões de PCs e resultou em prejuízos globais de até US$ 5,4 bilhões, sendo o setor de saúde o mais atingido.
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A Microsoft respondeu às críticas com uma carta assinada pelo advogado Mark Cheffo, que refutou as alegações da Delta como “incompletas, falsas e prejudiciais”. Cheffo afirmou que a Microsoft, embora não responsável pelo problema, ofereceu assistência gratuita para restaurar os sistemas afetados, mas essa ajuda foi recusada pela Delta. Segundo a Microsoft, a Delta afirmou estar “tudo bem” durante o apagão, contradizendo as análises posteriores.
A Microsoft também observou que nem todos os sistemas da Delta dependiam de sua infraestrutura e que a empresa aérea estava enfrentando dificuldades adicionais devido à falta de modernização de sua TI, o que agravou o impacto. A CrowdStrike, por sua vez, também ofereceu ajuda à Delta, mas sem sucesso.
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Até o momento, a Delta não forneceu uma resposta oficial à carta da Microsoft.
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