A partir de 1º de novembro, o Banco Central implementará novas medidas de segurança para o Pix, enquanto o lançamento do Pix automático, inicialmente previsto para outubro deste ano, foi adiado para junho de 2025.
De acordo com as novas regras, dispositivos não cadastrados para acesso terão um limite diário de R$ 1 mil para transações via Pix, e cada operação não poderá ultrapassar R$ 200. Essa medida visa aumentar a segurança e dificultar fraudes, conforme explica o Banco Central: “Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. Isso dificultará a fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha, das pessoas”.
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O BC também estabeleceu que instituições financeiras participantes do Pix devem adotar soluções de gerenciamento de risco que contemplem as informações de segurança armazenadas no Banco Central e sejam capazes de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente. Além disso, devem verificar, a cada seis meses, se seus clientes possuem marcação de suspeita de fraude na base de dados do BC.
Essas mudanças são uma resposta aos recentes incidentes de vazamento de dados que afetaram quase 200 mil chaves Pix. Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix revolucionou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro, movimentando mais de R$ 2 trilhões por mês e representando 43% das transações no primeiro trimestre de 2024.
Pix automático é adiado
O Banco Central anunciou que o Pix Automático, uma função que permitirá pagamentos recorrentes pelo sistema de pagamentos instantâneos, será lançado em 16 de junho de 2025. Essa ferramenta promete facilitar cobranças recorrentes, como mensalidades de escolas, academias, planos de saúde, portais de notícias e serviços de streaming.
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“Para o pagador, o Pix Automático trará ainda mais comodidade, oferecendo uma alternativa de pagamento recorrente sem fricções. Mediante autorização prévia, dada no ambiente seguro da conta pelo próprio dispositivo de acesso (celular ou computador), o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação”, destaca o Banco Central.
Outras inovações
O BC também prevê a implementação do Pix por aproximação a partir de fevereiro do próximo ano. Essa funcionalidade permitirá que pagamentos sejam realizados apenas aproximando o celular da máquina de pagamentos. Além disso, será possível cadastrar o Pix em lojas online para realizar pagamentos sem precisar entrar no aplicativo do banco.
Com essas iniciativas, o Banco Central continua a aprimorar o Pix, buscando não só aumentar a segurança e eficiência do sistema, mas também expandir suas funcionalidades para atender às necessidades dos usuários e do mercado.
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