Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, manifestou apoio à manutenção do aplicativo TikTok no país. Em entrevista à Bloomberg, o atual candidato à presidência afirmou que o app promove competição no mercado de redes sociais.
“Eu defendo o TikTok porque é preciso ter competição. Se você não tem o TikTok, você só tem o Facebook e o Instagram”, destacou Trump.
Em abril deste ano, o presidente em exercício, Joe Biden, sancionou uma lei que poderia resultar no banimento do TikTok nos EUA. A legislação proíbe que empresas chinesas, como a ByteDance, operem plataformas digitais na região.
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A partir dessa data, a ByteDance tem nove meses para vender as operações do TikTok a outra empresa ou grupo de investidores. Caso contrário, a rede social será proibida de operar no país ao final desse prazo.
Fontes consultadas pela Reuters indicaram que a ByteDance prefere suspender as operações do TikTok nos EUA a vendê-lo para uma empresa estrangeira. O aplicativo conta com cerca de 170 milhões de usuários no território americano.
Em maio, o TikTok decidiu processar o governo dos Estados Unidos, alegando que a nova lei viola a Constituição e fere o princípio da liberdade de expressão. A decisão final sobre o banimento pode levar a uma longa batalha judicial.
A controvérsia começou no mandato de Trump
No entanto, Trump nem sempre foi favorável ao TikTok. Durante sua presidência, ele chegou a confirmar que a rede social seria proibida no país.
Naquela época, o TikTok já era alvo de desconfiança por parte do governo dos EUA, envolvido em discussões sobre segurança nacional e suspeitas de compartilhamento de dados de usuários com o governo chinês.
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Em junho deste ano, Trump criou uma conta no TikTok. Em poucas horas, o candidato acumulou mais de 2 milhões de seguidores e, atualmente, conta com mais de 8,5 milhões.
A mudança de postura de Trump em relação ao TikTok pode ser uma estratégia de campanha para atrair eleitores mais jovens. Enquanto Joe Biden, também candidato às eleições de novembro, apoiou a lei que pode banir a rede social, Trump se posiciona contra a legislação.
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