A Amazon está enfrentando desafios significativos para integrar Inteligência Artificial em sua assistente de voz, a Alexa, enquanto rivais como Google, Microsoft e OpenAI lideram a corrida pela inovação em IA. Em setembro de 2023, David Limp, então chefe de dispositivos e serviços da empresa, apresentou uma nova versão durante um evento.
Durante a demonstração, a tecnologia impressionou os presentes ao responder perguntas e enviar mensagens com uma voz mais natural e menos robótica. Rohit Prasad, vice-presidente sênior da Amazon e líder da Alexa, destacou a novidade como uma “transformação massiva” e chamou a nova versão de um “super agente”.
A empresa buscava refutar percepções de que a tecnologia era pouco inteligente, especialmente após o CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirmar que ela era “burra como uma pedra” em março de 2023.
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No entanto, desde o evento, a assistente de voz tradicional continuou sem mudanças significativas nos dispositivos já vendidos globalmente, e poucas notícias surgiram sobre a nova Alexa com Inteligência Artificial. Entretanto, ex-funcionários da Amazon apontam problemas estruturais e tecnológicos como as principais causas dos atrasos, revelando que a empresa está atrás de rivais como Google, Microsoft e Meta.
Em relatórios para investidores, a empresa indicou um possível lançamento com cobrança de assinatura no final do ano, mas a nova tecnologia ainda não está pronta para ser disponibilizada ao público.
As principais barreiras incluem a falta de dados e de chips especializados necessários para o funcionamento da IA. Além disso, a Amazon tem priorizado o desenvolvimento da sua unidade de computação em nuvem, AWS, em detrimento da Alexa. Enquanto isso, a concorrência avança rapidamente.
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A Apple anunciou recentemente melhorias significativas para a Siri, incluindo uma voz mais natural e integração com o ChatGPT, aumentando a pressão sobre a empresa para entregar a nova Alexa.
Ex-funcionários também relataram “problemas de burocracia interna e políticas organizacionais egoístas que dificultam o progresso”, a falta de uma visão clara e de coordenação entre as equipes agrava a situação, tornando difícil para competir com os avanços rápidos dos líderes em Inteligência Artificial.
Embora a Amazon tenha vendido mais de 500 milhões de dispositivos Alexa, a assistente corre o risco de se tornar uma relíquia digital, incapaz de competir com as inovações de seus concorrentes, a empresa precisa superar esses desafios estruturais e tecnológicos rapidamente se quiser manter sua relevância no mercado de assistentes de voz.
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