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domingo, março 16, 2025

MEIs: Como renegociar dívidas com segurança e confiança

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O Desenrola para Pequenos Negócios entrou em vigor na última segunda-feira, dia 13, com o propósito de ajudar empreendedores na renegociação de suas dívidas junto às instituições financeiras, visando sair da inadimplência. Destinado a microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte que faturem até R$ 48 milhões anualmente, o programa oferece uma oportunidade crucial para reequilibrar as finanças empresariais.

Diferentemente de sua contraparte voltada para pessoas físicas, o Desenrola Brasil, lançado em 2023, este programa para negócios não dispõe de uma ferramenta própria para intermediar as negociações. Os empresários devem, portanto, contatar diretamente as instituições bancárias onde possuem débitos e iniciar as tratativas. Cada banco terá autonomia para estabelecer taxas e descontos conforme suas políticas internas.

Entretanto…

É vital que os empreendedores estejam vigilantes contra possíveis golpes. Embora não haja uma estimativa oficial sobre a incidência de fraudes relacionadas ao Desenrola Brasil ou o número de sites que simulam a plataforma original, o Governo Federal emitiu um alerta enfatizando a importância de acessar apenas os canais oficiais.

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“A veracidade das negociações deve ser criteriosamente verificada para assegurar que se está lidando diretamente com as instituições financeiras. As fraudes frequentemente visam atrair empresários desesperados por soluções rápidas, expondo-os a riscos significativos”, adverte Dariane Fraga, professora da FIA Business School.

Para evitar cair em golpes, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que as empresas busquem informações exclusivamente nos canais oficiais das instituições financeiras participantes do Desenrola para Pequenos Negócios, como agências físicas, websites e aplicativos bancários. Quaisquer ofertas de renegociação que ocorram fora dessas plataformas devem ser tratadas com suspeição.

“Caso haja suspeitas em relação a propostas ou valores apresentados, é fundamental entrar em contato com o banco por meio de seus canais oficiais”, orienta a entidade em comunicado.

É essencial também estar atento à possibilidade de cobrança de taxas ilícitas. “Alguém pode tentar enganar o empreendedor, sugerindo o pagamento de valores extras para agilizar a negociação. No entanto, somente após a formalização de um contrato de renegociação é que os valores acordados podem ser debitados da conta”, esclarece a Febraban.

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Além disso, é importante exercer cautela ao lidar com informações fornecidas por telefone, mensagens ou e-mails. Embora os bancos possam solicitar dados para verificação de identidade, como os três primeiros dígitos do CPF ou a data de nascimento, nunca devem requerer senha, CPF completo ou número da conta.

Em caso de dúvidas, a recomendação primordial é procurar imediatamente um canal oficial da instituição financeira. A transparência e a diligência são essenciais para evitar armadilhas e garantir que a renegociação de dívidas seja conduzida de maneira segura e eficaz.

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