Nessa semana, foi divulgado o recente experimento do coletivo de arte francês, Obvious, que utilizou de Inteligência Artificial e o cérebro humano para conseguir criar artes através do projeto “Mind to Image” ou “De mente à imagem”.
Formado por Hugo Caselles-Dupré, Gauthier Vernier e Pierre Fautrel, a iniciativa começou no Instituto do Cérebro do hospital Pitie Salpetriere, em Paris, onde as ondas cerebrais de um dos membros do coletivo são capturadas por meio de uma imagem de ressonância magnética.
É aqui que Pierre Fautrel entra em cena, imaginando intensamente uma cena baseada em uma rápida descrição, como a de um vulcão prestes a entrar em erupção.
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Durante uma hora de intensa visualização mental, Fautrel desenha em sua mente várias cenas enquanto sua atividade cerebral é registrada e processada por um programa de IA especialmente adaptado para esse fim. O resultado é uma obra de arte única, criada pela mente humana e aprimorada pela inteligência artificial.
Embora a obra final não seja exatamente como Fautrel a imaginou, ela ainda mantém elementos semânticos importantes, como uma montanha com lava em uma paisagem clara.
O projeto “Mind to Image” é um exemplo de como a IA generativa pode ser usada para traduzir a imaginação humana em formas tangíveis de arte, com base na plataforma de código aberto Minds Eye, o coletivo de artistas adaptou o programa em várias etapas, utilizando dados de ressonância magnética para ajustar a IA e reconstruir as imagens originais.
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Esse processo inovador é um verdadeiro desafio técnico, mas os resultados são nada menos que extraordinários. Com horas de trabalho para ordenar as informações das imagens coletadas, a geração de imagens se torna praticamente instantânea, graças ao poder da IA e aos avanços na área de imagens médicas.
Para Charles Mellerio, neurorradiologista envolvido no projeto, essa conquista técnica é um testemunho dos avanços na área de imagens médicas e no desenvolvimento rápido da IA generativa.
Com essa fusão única de arte e ciência, o coletivo Obvious está abrindo novos horizontes e desafiando nossa compreensão da criatividade humana.
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