O receio em Washington é que adversários geopolíticos possam explorar modelos tecnológicos para ataques cibernéticos ou criar armamentos avançados.
O governo de Joe Biden está pronto para abrir uma nova frente na proteção da IA dos Estados Unidos contra a China, com planos preliminares para estabelecer barreiras defensivas em torno dos modelos mais avançados, como o ChatGPT. Esta é apenas mais uma etapa na batalha tecnológica entre as duas principais potências mundiais, após o recente impasse envolvendo o TikTok nos EUA.
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Segundo a Reuters, o Departamento de Comércio está analisando uma nova regulamentação para restringir a exportação de modelos de IA com código fechado, cujos softwares e dados de treinamento permanecem em sigilo.
Essa medida complementaria uma série de ações implementadas nos últimos dois anos para bloquear a exportação de chips de IA avançados para a China, numa tentativa de conter o desenvolvimento de tecnologia de ponta para uso militar em Pequim.
No entanto, acompanhar os avanços rápidos da indústria será um desafio para os reguladores. Autoridades governamentais e do setor privado temem que adversários dos EUA possam explorar modelos que analisam grandes volumes de texto e imagens para realizar ataques cibernéticos ou até mesmo desenvolver armas biológicas altamente destrutivas.
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Para estabelecer um controle eficaz sobre a exportação de modelos de IA, fontes informaram à Reuters que os EUA podem recorrer a uma medida contida em uma ordem executiva sobre IA emitida em outubro passado, que se baseia na quantidade de poder computacional necessária para treinar um modelo de IA.
Uma vez que esse limiar seja atingido, os desenvolvedores devem informar seus planos de desenvolvimento de modelo de IA e fornecer os resultados dos testes ao Departamento de Comércio.
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