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quarta-feira, fevereiro 19, 2025

Venda de iPhones caem 19% na China e causam preocupação na Apple

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As vendas de iPhones na China registraram uma queda acentuada de 19% durante o primeiro trimestre deste ano, marcando o pior desempenho desde 2020. Esse declínio significativo é atribuído à crescente competição no mercado, especialmente com rivais como a Huawei, que têm lançado produtos cada vez mais competitivos no segmento premium, resultando na perda de participação de mercado da gigante norte-americana.

Dados de mercado revelam que a participação da Apple, no maior mercado de smartphones do mundo, caiu para 15,7% no primeiro trimestre, em comparação com os 19,7% registrados no mesmo período do ano anterior. 

Esse declínio colocou a empresa dos EUA em uma posição quase igual à da Huawei, que viu um aumento impressionante de 70% nas vendas de seus dispositivos, de acordo com análises da empresa de pesquisa Counterpoint.

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O cenário competitivo na China levou a Apple a perder sua posição como a principal marca de smartphones para a rival Vivo, caindo para o terceiro lugar no trimestre. A Huawei e sua submarca, Honor, ocuparam o segundo e quarto lugares, respectivamente. 

A participação de mercado da Huawei saltou de 9,3% para 15,5%, enquanto a Honor conseguiu ganhar destaque.

Para a Apple, a China representa o terceiro maior mercado e contribuiu com cerca de 17% de sua receita total no último trimestre de 2023. 

A perda de participação de mercado na China coincide com uma queda de quase 10% nas vendas globais de smartphones da empresa, evidenciando o impacto da concorrência intensa liderada pelos fabricantes de smartphones Android, particularmente pela Samsung Electronics, que assumiu a posição de maior fabricante de smartphones no primeiro trimestre.

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Diante desse cenário desafiador, a Apple lançou campanhas de descontos na China, oferecendo subsídios de até 180 dólares em determinados modelos para atrair consumidores. Enquanto isso, a Huawei lançou sua série de smartphones Pura 70, seguindo o sucesso da série Mate 60 em agosto passado. 

Esses lançamentos são vistos como uma estratégia de retorno ao mercado de alto padrão e uma demonstração de resiliência diante das sanções impostas pelos Estados Unidos, já que os dispositivos incorporam tecnologia avançada fabricada localmente na China.

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