Um australiano de 40 anos entrou para a história da medicina ao se tornar o primeiro paciente a receber alta hospitalar após a implantação de um coração artificial feito de titânio. O dispositivo serviu como uma solução temporária até que um doador compatível fosse encontrado. Após 105 dias com o coração mecânico, o paciente recebeu um transplante definitivo e se recupera bem.
Desenvolvido ao longo de 25 anos pela empresa norte-americana BiVACOR, o coração artificial foi projetado pelo engenheiro biomédico Daniel Timms. O dispositivo utiliza um rotor de levitação magnética para bombear o sangue sem gerar atrito, reduzindo o risco de complicações. Compacto, ele pode ser implantado tanto em adultos quanto em crianças a partir de 12 anos.
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Antes do implante, o paciente relatava dificuldades para caminhar curtas distâncias sem sentir falta de ar. Com o coração de titânio, pôde retomar atividades diárias enquanto aguardava o transplante. O sucesso do procedimento abre caminho para novos testes, com mais quatro dispositivos previstos para serem implantados em breve.
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A tecnologia surge como uma possível alternativa para reduzir o tempo de espera de pacientes na fila por um transplante, oferecendo uma ponte segura até a chegada de um órgão compatível.
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