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terça-feira, setembro 10, 2024

Pesquisa aponta quais são os cargos mais em alta no Brasil

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Nesta semana, foi divulgado uma pesquisa recente do LinkedIn Economic Graph, que analisou o período de maio de 2023 a maio de 2024, revelou que o Brasil está entre os três principais no mundo em aumento de contratações na área de Cibersegurança, registrando uma alta de 4,7%. O país fica atrás da Alemanha, com o mesmo percentual, e da Espanha, que lidera com um crescimento de 5,5%. 

O estudo destaca que, se todos os profissionais brasileiros com habilidades ou certificações na profissão estivessem empregados na área, o setor poderia crescer potencialmente 41,7%, isso indica uma demanda significativa por especialistas, em um momento em que as ameaças cibernéticas estão cada vez mais sofisticadas.

“À medida que as ameaças cibernéticas continuam a crescer, a tendência é que cada vez mais empresas invistam em talentos para reforçar suas defesas digitais. O crescimento acelerado do setor representa uma oportunidade significativa para profissionais atentos às tendências de mercado e setores em ascensão”, destaca Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África.

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Embora a área continue sendo majoritariamente masculina, com homens ocupando 80% dos cargos, o Brasil tem se destacado pelo aumento da participação feminina. No período analisado, a presença de mulheres brasileiras na Cibersegurança cresceu 4,45%, o maior aumento global, seguido pelas polonesas, com 3,55%. 

Apesar desse crescimento, as mulheres ainda representam menos de um terço da força de trabalho global na área. O relatório também destacou que o Brasil lidera a lista de países onde a proporção de vagas na profissão, em comparação com outros setores, cresceu nos últimos quatro anos, atingindo 11,2%. 

No entanto, houve uma queda de 2,3% na proporção de novos anúncios de vagas entre 2023 e 2024, uma tendência observada em quase todos os 14 países avaliados. Nos Estados Unidos, por exemplo, a queda foi de 5,3%, enquanto o México registrou um aumento de 6,8% nas contratações no mesmo período.

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“De 2016 a 2018, a segurança cibernética tornou-se uma questão mais crítica no Brasil, com um aumento nos ataques locais e globais. O mercado de trabalho estava despreparado, com escassez de profissionais de segurança. 

Desde então, a digitalização dos negócios acelerou, impulsionada pela pandemia e pela inteligência artificial generativa. Em 2018, éramos 20 profissionais em segurança na região e hoje somos mais de mil, com mais de 500 no Brasil, formando novos profissionais e ajudando outros na transição de carreira para atender à demanda por mão de obra qualificada”, pontua André Fleury, líder de Cibersegurança da Accenture na América Latina.

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