A Inteligência Artificial está revolucionando o mundo dos esportes, impactando desde o xadrez até o futebol, ao transformar a maneira como jogos são analisados, jogados e compreendidos. Essa tecnologia está criando novas estratégias, otimizando o desempenho de atletas e trazendo novas possibilidades tanto para jogadores quanto para treinadores e fãs.
No xadrez, a influência remete a 1997, quando o computador Deep Blue, da IBM, derrotou o então campeão mundial Garry Kasparov, esse evento foi um marco que mudou a dinâmica do esporte, e hoje, os melhores enxadristas do mundo, como Magnus Carlsen, combinam estratégias geradas por Inteligência Artificial com sua própria intuição e experiência.
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Essa simbiose entre a precisão das máquinas e a genialidade humana define o xadrez moderno. No futebol, a tecnologia também está fazendo avanços notáveis, um exemplo disso foi visto durante a disputa de pênaltis entre Inglaterra e Suíça nas quartas de final da Eurocopa, onde o goleiro inglês utilizou informações detalhadas sobre as tendências de chute dos jogadores suíços.
Esses dados fazem parte de um projeto iniciado pela federação inglesa seis anos antes, focado em melhorar o desempenho em penalidades. Como resultado, o goleiro, Jordan Pickford, conseguiu defender cinco das vinte cobranças de pênalti que enfrentou, um número que ultrapassa em mais do que o dobro qualquer outro goleiro inglês desde os anos 90.
Outro exemplo no futebol é a parceria entre o Google e o Liverpool FC para desenvolver o TacticAI, um modelo preditivo e generativo que auxilia os técnicos na preparação de escanteios. Com ele, é possível explorar diversas formações em campo e identificar as que oferecem maior chance de sucesso.
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A comissão técnica do Liverpool observou que as sugestões do TacticAI foram mais eficientes do que as táticas convencionais em 90% das vezes. Além disso, a LaLiga, principal liga de futebol da Espanha, lançou recentemente o Mediacoach Sandbox, uma plataforma que utiliza visão computacional para coletar e armazenar dados de todas as partidas da primeira divisão.
Com mais de 3,5 milhões de dados gerados por jogo, os clubes podem usar a Inteligência Artificial para treinar jogadas, analisar adversários e até prever lesões, com o objetivo de aumentar a competitividade da liga e equilibrar as disparidades econômicas entre os clubes.
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