Na noite de quarta-feira (30), o site oficial do Exército Nacional da Venezuela foi alvo de um ataque cibernético, resultando na exposição de registros de mais de 1 milhão de autoridades locais. O incidente, caracterizado como hacktivismo contra o presidente Nicolás Maduro, foi reportado pelo DWI.
Nesta quinta-feira (01), o site do Exército chegou a ficar fora do ar em alguns momentos.
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Dois cibercriminosos, identificados como ‘Valerie’ e ‘ctf’, assumiram a responsabilidade pelo ataque e divulgaram os dados no BreachForum. “O site do Exército da Venezuela foi violado como repercussão da ditadura e do autoproclamado ‘vencedor’ das eleições de 2024 na Venezuela”, declarou Valerie. “Este é um ato contra a liberdade e a democracia, contudo, nós estamos ao lado do povo”.
Valerie também explicou que vulnerabilidades no site permitiram o acesso à base de dados interna, onde foram encontrados dados pessoais como nomes completos, emails, endereços residenciais, credenciais e senhas de militares e funcionários do governo venezuelano.
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O vazamento ocorre poucos dias após Nicolás Maduro ser declarado vencedor das eleições presidenciais do país no domingo (28). A eleição, cercada de controvérsias, teve como resultado, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) local, 51,2% dos votos válidos para Maduro, contra 44,2% do opositor Edmundo González. Com isso, Maduro se encaminha para um terceiro mandato de seis anos.
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