A tecnologia de inteligência artificial está cada vez mais presente na vida dos americanos, com aproximadamente 70% deles utilizando ou considerando o uso de IA para planejar suas viagens, de acordo com uma pesquisa da Harris Poll. Ferramentas como Vacay, Mindtrip e o conhecido ChatGPT têm se destacado entre as preferências dos viajantes.
Recentemente, Ceylan Yeğinsu, jornalista do New York Times, decidiu explorar o potencial dessas tecnologias ao planejar uma viagem para a Noruega. Utilizando as IAs Vacay, Mindtrip e ChatGPT, ela se propôs a testar a eficiência dessas ferramentas na elaboração de um itinerário de viagem.
Os questionários das plataformas Vacay e Mindtrip foram similares, indagando sobre detalhes como se a viagem seria solo, orçamento disponível, preferência por hotéis ou Airbnbs, e se o foco seria em atividades ao ar livre ou experiências culturais. As respostas geraram itinerários detalhados, começando com um dia em Oslo e seguindo para a região dos Fiordes. Yeğinsu optou por combinar as informações fornecidas pelas IAs para criar um plano de viagem abrangente.
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Após desembarcar em Oslo, as IAs recomendaram o uso do Flytoget, trem expresso que leva ao centro da cidade em 20 minutos. Para hospedagem, Vacay sugeriu o Amerikalinjen, um hotel vibrante e bem localizado, que foi aprovado pela jornalista.
Durante sua estadia em Oslo, os assistentes virtuais sugeriram visitas a pontos turísticos como o Parque de Esculturas Vigeland, o Palácio Real, o Centro Nobel da Paz e o Museu Munch. No entanto, ao verificar a ordem das atrações no Google Maps, Yeğinsu percebeu que a sequência sugerida não era prática e decidiu reordenar as visitas por conta própria.
Explorando a cidade em um dia frio de junho, a jornalista descobriu pequenas saunas flutuantes que não haviam sido mencionadas pelos chatbots. Buscando recomendações adicionais no ChatGPT, ela optou por experimentar a Sauna Salt, uma sugestão da IA.
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Ao final de sua jornada, Yeğinsu concluiu que, apesar de não serem perfeitas, as ferramentas de IA são complementares e ajudam a agilizar decisões de viagem. Entre as três, ela destacou o Mindtrip pela interface dinâmica e detalhes precisos, embora o Vacay ofereça sugestões mais detalhadas, mas não salva o histórico de conversas, o que pode ser inconveniente durante a viagem.
Yeğinsu também notou a ausência de aplicativos móveis para Vacay e Mindtrip, uma área onde o ChatGPT já está à frente. Apesar do auxílio tecnológico, a jornalista ressaltou a importância do contato humano para obter informações e destacou que a IA ainda não pode substituir a experiência de descobertas ao acaso, típica das aventuras humanas.
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