Na última sexta-feira (14), foi divulgado que a Tesla, empresa de Elon Musk, teve que recolher cerca de 125 mil carros nos Estados Unidos devido a um problema apresentado no software, o que impede a ativação do sistema de aviso de cinto de segurança do veículo.
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A questão é que essa falta de aviso pode ocasionar o aumento de risco de lesões em caso de acidente. Ao todo, foram chamados de volta o modelo Model Y, fabricado entre 2020 e 2023; Model X entre 2015 e 2024; e Model 3 entre 2017 e 2023.
Vale destacar que essa é a sexta vez que a Tesla faz um recall de seus veículos neste ano, uma marca expressiva de 2,5 milhões de veículos que voltaram para a montadora em 2024. Embora os números, a Tesla não é líder nesse quesito, ficando atrás somente da Ford que teve 3 milhões de veículos recolhidos.
A Tesla aproveitou o incidente para já divulgar que não tem conhecimento de possíveis colisões, fatalidades ou lesões que foram geradas pelo defeito em seus carros, a empresa destaca cerca de 104 reivindicações de garantia relacionadas ao caso.
Contudo, a fabricante vai elaborar uma atualização de software gratuita “over the air” para os carros que foram afetados, assim, removendo a dependência do sensor de ocupação do assento.
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A NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) é quem faz a vigilância dessas empresas sobre seus produtos, no caso da Tesla, a companhia identificou cerca de 20 acidentes adicionais após a montadora ter feito uma atualização, além de ter solicitado para a montadora dados adicionais de motoristas para analisar o caso.
Se a Tesla não colaborar com a investigação sobre o Autopilot, poderá ser multada diariamente, onde o valor varia entre US$ 27.168 a US$ 135 milhões.
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